Designação do Projeto | Agricultura Aumentada e Sustentabilidade – Explorando o potencial da realidade aumentada e virtual numa Agricultura 4.0

Código do Projeto | 09/C05-i03/2021 – PRR-C05-i03-I-000129

Objetivo Principal | Criação de um Hub de Desenvolvimento, Demonstração e Capacitação que permita massificar a adoção de uma agricultura digital e sustentável, independentemente da dimensão das explorações, através da adoção de tecnologias de realidade aumentada e virtual

Região de Intervenção | Portugal

Entidade Beneficiária | ISA – Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa (Líder de projeto)

Parceiros

  • Federação Nacional das Organizações de Produtores de Frutas e Hortícolas;
  • O Melro OP, S.A.;
  • Kiwi Greensun – Conservação e Comercialização de Fruta, Lda.;
  • Hortapronta – Hortas do Oeste, S.A.;
  • Frutus – Estação Fruteira de Montejunto;
  • Frutoeste – Cooperativa Agricola de Hortofruticultores do Oeste;
  • Campotec – Comercialização e Consultadoria em Hortofrutícolas S.A.;
  • FrutasClasse;
  • NOVA IMS Information Management School (IMS) da Universidade NOVA de Lisboa (UNL);
  • Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro;
  • Frubaça-Cooperativa de Hortofruticultores Crl.;
  • Direção-geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR);
  • Manuel Chaveiro Soares, Unipessoal Lda.

Data de Aprovação | 2022/12/29

Data de Início | 2023/04/01

Data de Conclusão | 2025/09/30

Investimento Total  | 713 843,60 €

Apoio Financeiro | 548 806,92 €

Áreas de trabalho e responsabilidades de cada parceiro

Beneficiando da experiência dos seus parceiros, este Hub pretende apresentar-se como uma referência para o setor, contribuindo para o desenvolvimento da digitalização em agricultura, através da demonstração, disseminação e capacitação de tecnologia que permitam uma Agricultura mais Digital, designadamente:

  • Coordenação do projeto e gestão do Hub: ISA;
  • Levantamento e caracterização da realidade: ISA, DGADR, FNOP, PME;
  • Desenho da estratégia de atuação para colheita in situ de dados para conceção, desenvolvimento, e validação da plataforma: ISA, FNOP;
  • Desenvolvimento da plataforma de gestão de informação e sua entrega sobre a forma de realidade aumentada para os casos de uso identificados: NOVA IMS, ISA, NoGrid, Aromni;
  • Aplicação e validação da plataforma: NOVA IMS, ISA, PME, NoGrid, Aromni;
  • Capacitação dos agricultores sobre a plataforma e tecnologias afetas: CCDM, ISA, NOVA IMS, FNOP;
  • Promoção der ações de demonstração, disseminação e divulgação do projeto: ISA; NOVA IMS, DGADR, FNOP, CCDM, PME, NoGrid, Aromni.

Atividades a desenvolver

As atividades incidirão nos seguintes espaços de oportunidade na medida em que se tirará partido da integração de dados de múltiplas fontes (sensores, máquinas, modelos) e formatos para de forma dinâmica e em tempo real “entregar” ao agricultor no campo a informação de que necessita para tomar decisões:

  • Dados em tempo real e insights de produção: os agricultores podem visualizar no campo informação em tempo real, como sendo NDVI recolhido a partir do sistema Copernicus, água disponível solo proveniente de sensores, condições meteorológicas por observação terrestre e previsões da produtividade, da sua exploração, acelerando e facilitando o processo de tomada de decisão;
  • Aumento da produção: o tratamento otimizado das culturas, através de uma agricultura de precisão, uma gestão de rega mais inteligente, um tratamento fitossanitário diferenciado, ou uma gestão heterogénea da colheita, permitirá maximizar a produção de uma determinada folha de cultura;
  • Uso Eficiente da Água: Previsões meteorológicas aliadas a sensores de humidade do solo, permitirão a gestão de máquinas de rega aplicando água apenas onde, quando e quanto é necessário;
  • Custos de operação reduzidos: Automatizar e otimizar os processos de sementeira, tratamento e colheita pode reduzir o consumo de recursos, o erro humano e o custo geral;
  • Aumento da Qualidade da Produção: Analisar a qualidade da produção e os resultados em correlação com o tratamento pode ajudar os agricultores a ajustar os processos para aumentar a qualidade do produto;
  • Avaliação precisa da exploração e da parcela: o conhecimento preciso da produção por unidade de produção ao longo do tempo permite uma previsão detalhada do rendimento futuro da colheita e do seu valor;
  • Monitorização remota: a realidade aumentada oferece a possibilidade de monitorizar vários campos em vários locais simultaneamente a partir da Internet e via informações por satélite. As decisões podem ser tomadas em tempo real e a partir de qualquer lugar;
  • Monitorização de equipamentos: os equipamentos agrícolas podem ser monitorizados e mantidos de acordo com a avaliação das taxas de produção, eficácia e eficiência da mão de obra e previsão de falhas;
  • Redução da pegada ambiental: tornar mais eficazes os esforços de conservação, como uso de água, fertilizantes, fitossanitários, sem negligenciar os aumentos da produção por unidade de terra, que afetam diretamente a pegada ambiental de forma positiva;
  • Mitigação de impactes com a adoção de novas tecnologias ambientais – “nature based solutions” e/ou sistemas descentralizados de tratamento de águas residuais com aplicações agrícolas (reutilização da água, recuperação de fósforo, compostagem).

Resultados esperados

  • Reforço da digitalização, de forma abrangente, igualitária e inclusiva;
  • Promoção da utilização de tecnologias como Internet of Things (IoT), big data e de inteligência artificial, entre outras;
  • Aumento da rentabilidade, a resiliência e a sustentabilidade dos sistemas de produção através de uma maior utilização das tecnologias de precisão.